O Homem Com A Flor Na Boca com o livro e a caneta nas mãos - Sarau Cultural - As Multiliguagens no Palácio - Ocupação Poética - Palácio da Cultura - Campos dos Goytacazes-RJ - foto : Antônio Filho
Lançamento em São Paulo dia 29 de novembro no Sarau Gente de Palavra Lançamento em Campos no sarau de dezembro - aguardem informação da data
absinto
impossível
te sentir mais do que já sinto
Artur Gomes
O Homem Com A Flor Na Boca
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https://fulinaimagens.blogspot.com/
Autografando O Homem Com A Flor na Boca para Clara Abreu, hoje durante ensaio
no Palácio da Cultura. Lançamento dia 29 novembro – no Sarau Gente de Palavra
em São Paulo
tirar leite das pedras plantar flores no deserto
talvez seja essa a minha sina lamber o sal no pó mar de amaralina sentir na
pele o objeto do desejo sangrar a carne no desejo do objeto ofertar a boca para
o beijo no asfalto colher a lírica na argamassa do concreto
Artur Gomes
O Homem Com A Flor Na Boca
Irina me
disse: - há um poema seu debaixo das escadas atrás de cada porta dos palácios
metaforicamente fulinaíma desvenda todos os mistérios interplanetários na
invasão dos intra poderes que comandam a invssão cibernética dos ventos e por
consequência a invasão dos corpos
franzir a noite.
é o mesmo que bordar o dia
costuro o tempo
com linhas de pescar
moinhos de vento
entre o franzido e o bordado
escrevo um desenredo
e vou foto.grafando
filmando poesia
na solidão
dos meus brinquedos
Artur
Gomes
O Homem Com A Flor Na Boca
https://fulinaimatupiniquim.blogspot.com/
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gratuitamente
A
Caminho de Pasárgada – 2023, é uma antologia de poetas brasileiros exclusiva do
portal Ornitorrincobala.
Nela, mostramos um panorama da melhor poesia contemporânea brasileira, dentro
do contexto da produção digital.
exu
cabra da peste oxente
hoje acordei
com uma vontade da porra
de trepar na goiabeira
talvez assim quem sabe
ela me chame de jesus
e tire ele da cruz
ou quem sabe bacurau
ou quem sabe bacuri
para acabar com karcamanos
ou então até quem sabe
ela me chame
de exu cabra da peste
do nordeste koreano
Artur Gomes
Banho
de poesia
Eu tomo banho de poesia
até esgotar a caixa d'água
eu tomo banho de poesia
e descortino toda fumaça
eu tomo banho de poesia
até faltar luz no prédio
eu tomo banho de poesia
se não tiver outro remédio
eu tomo banho de poesia
quando volto da ruaça
eu tomo banho de poesia
e desembaço as vidraças
eu tomo banho de poesia
quente ou fria, sem mistério
eu tomo banho de poesia
e raramente me seco.
Saullo
de Oliveira
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https://arturgumes.blogspot.com/
naufrágio
vasculha entre teus pertences
uma lembrança do mar
caminha com ela a vida toda
vai e veleja
invade a mente de quem não acredita mais
nas estrelas e luas
de todo e qualquer desânimo
que se mostre sem forças
e grite
e ressoe com todo seu esplendor
que porventura o naufrágio
por onde todos nós boiamos
é nada
quando se pensa na ressurreição
dos ossos
e da manhã
com todas as suas flores
e magias.
Cgurgel
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