não tente me apagar
nem me esquecer
tenho memória de elefante
você vai enlouquecer
nessa terra de gigantes
da imperial tropicanalha
entre a cruz e a espada
a faca e a carnanavalha
não me desligo um instante
do que possa acontecer
Artur Kabrunco
In Itabapoana Pedra Pássaro
Poema
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eu nasci na
cacomanga – confesso
nasci fedderico DuBoi de Baudelaire
da caneta de um poeta que não
escrevia poema em linha reta muito mais torta enquanto curva nos aceiros dos canaviais
da cacomanga aprendi que antes arte do que nunca só ela salva assim quando
pessoa descobre que não vale nada a mais valia do estado que amassa a massa do proletariado
que não teve a sorte de ser filha dos donos dos palácios pra mudar a dura sina de
quem já nasce favelado
Federico Baudelaire
In Itabapoana Pedra Pássaro
Poema
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cica de caju com cajarana
cajuína não tem gosto de cajá como me.disse catarina ouvi raul tocar jobim em
teresina numa mesa do mercado era casulo no caos até que música inaugurou a
coisanova em caetano com seu hélio de torquato
EuGênio Mallarmè
In Itabapoana Pedra Pássaro
Poema
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o caramujo mordeu a língua de
clara sangrou até o dedo grande do pé pedalava pela vinte e oito quando vi o alvoroço frente
o circo portugal elétrico com seu
teleférico eletrizante ponte para travessia caminho para o nada tenho agora
imensidão de palavras enferrujadas procuro fórmula farmacêutica para uma
palavra drummundanamente limpa além da sagaranagem delírio pouco é bobagem
Artur Gomes
In Itabapoana Pedra Pássaro
Poema
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tinha seca
quando rachel
escreveu quinze
meus olhos doeram
nos olhos de quem doeu
conceição não entendeu
os olhos de vicente
cordolina de repente
abriu a cancela
o gado se perdeu pro carrapato
chico bento se mandou pro
amazonas
o quintal não me abandona
também nasci do mato
cacomanga da tapera
a vida nunca foi dada
a quem a vida inteira espera
Artur Gomes
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In Itabapoana Pedra Pássaro Poema
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estava assim ankara meio sorocaba meio araraquara perdido entre a turquia stella guanabara mário tinha febre quando inventou macunaíma numa semana não santa também tenho febre na garganta e me espanta o adiantado da hora
Artur Gomes
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ainda que fosse só saudade ou essa jura secreta não fosse mais nada mesmo assim nessa madrugada pensei o quanto ainda queria e não fizemos a poesia ficou inacabada esperando outras palavras dentro do quarto antes que o sol pudesse romper a virgindade de portas e janelas para um novo dia
Itabapoana Pedra Pássaro Poema
Poesia Alquimia Bruxaria
Artur Gomes e sua gang baudelérica
em breve primeira versão em e-book
ainda não disse que te amo mas não se assuste o beijo está guardado debaixo dos tecidos que cobrem o esqueleto à flor da pele na carne onde a palavra mora e a lavra aplaca qualquer ferida deixada por alguém que já foi embora
muitas coisas muitas vezes tão distantes me parecem tão presentes que o ausente evapora como éter eternamente simplesmente o rio escorrega por entre pedras e seixos e a vida segue o curso da corrente numa boa a pedra que rola sob o leito d´água muitas vezes voa
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